Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009

Mais vale um pássaro na mão que um hamster no reto

http://sorisomail.com/email/6268/noticia-duma-radio-espanhola-de-chorar-a-rir--lindooooooooo.html

 

 


Terça-feira, 21 de Outubro de 2008

Nélson Camacho

Caro Nélson Camacho

Com algum pudor, vamos por partes. Partes pudicas, portanto.

Ao ler o seu comentário, que desde já agradeço, constatei que ainda estão muito presentes na sua mente algumas confusões que, apesar de já terem sido explicadas e facilmente observadas, podem dar azo a interpretações erróneas.

Ao fim ao cabo, são minudências, mas como também não faz parte da minha pessoa deixar coisas por dizer, permita-me esclarecê-lo:

Lamento desiludi-lo, mas o blog “À Bruto” – http://abruto.blogs.sapo.pt – não é, não foi, e com ajuda de Deus Nosso Senhor, nunca será “um blogue honesto e de crítica à sociedade”. Procurava o Abrupto? É que mesmo esse, é parcial e desonesto. E, curiosamente, como o meu, também não representa nenhuma associação, entidade ou pessoa que pretenda ou seja obrigada a ser imparcial e mesmo politicamente correcta perante quem quer que seja. É um blog pessoal. Lamento que não tenha percebido isso logo no cabeçalho da página. De facto, não é imediatamente perceptível, mas supus que a frase, só por si, ademais escrita num tom coloquial e leve) , fosse suficientemente perceptível por si.

A frase reza: ESTE BLOG PODERÁ CONTER FRASES E EXPRESSÕES QUE PODEM SER CONSIDERADAS CHOCANTES PELOS MAIS SENSÍVEIS. A essas pessoas não pedimos desculpa, pedimos que se retirem. A sério. Clickem na cruzinha ao canto, não dói nada. Vá, um, dois, três...

Para esclarecer, desde já, qualquer confusão ou deturpação (involuntária) do seu significado, não quero que depreenda que não devia ou não podia comentar. Pelo contrário, todos os comentários são bem-vindos, desde que dentro dos limites da educação e o senhor, até hoje, não me faltou à educação. Valha-lhe isso.

Acho apenas que o tom do cabeçalho é suficiente para nos apercebermos que este blog representa apenas a minha opinião sobre variados assuntos, bem como qualquer outro texto que me ocorra. Ou por vezes, apenas escrevo as parvoíces que se dizem enquanto se bebem umas cervejas no café. Ou enquanto leio o Monde Diplomatique na casa de banho. Ou mesmo a Dica da Semana. Mas, de todos os posts, ainda não lhes reconheci nenhum assunto, filosofia, fio condutor comum. De facto, o único factor em comum é a realidade de terem sido escritos por mim, excepto quando devidamente citado e identificado. Daqui, posso perguntar uma coisa: os seus blogs, de facto, em comum, têm o tema da homossexualidade ou a sua recorrente utilização como assunto de posts, correcto? Se tiver paciência, analisarei isso a seu tempo, porque acho que a minha honra está a ser posta em causa e tudo devido a uma obstinada confusão.

O texto com o titulo “Ser Macho” foi primeiro publicado por mim no blog http://pensarhigienico.blogspot.com , que é mantido também por mim e pelo meu colega, que assina Rosa Y Casaco. Poderá ser facilmente constatado tanto na lista de autores do blog, como no próprio texto em questão, devidamente catalogado e identificado com o mesmo título - http://pensarhigienico.blogspot.com/2008/07/ser-macho.html

Vamos fazer um exercício e compare com este

http://abruto.blogs.sapo.pt/9733.html

Curioso, não é? São os dois escritos por mim, em blogs mantidos por mim. Não me acuse de ser plagiador, pois citar-se a si próprio pode ser apelidado de “umbiguismo”, narcisismo, preguiça ou até mesmo falta de imaginação, mas não de plágio.

Desta forma, perceberá então melhor o comentário do colega Rosa y Casaco. Já agora, leu-o sequer? É que o comentário repudia o facto de eu chamar SOMENTE “insuportável” ao blog pensar higiénico, quando no fundo o também poderia apelidar de “ignóbil, inenarrável, irritante, irascível, intragável, intratável, incivilizado, indecente, irresponsável, insultuoso, indecoroso. E isto para não sair da letra I”. Por falar em letra I, depreende-se também que o tom do comentário foi “Irónico”. Com isso em mente, leia o comentário de novo. Explica-se por si.

Acredito que tenha cometido um erro sincero. Se assim não o foi, lamento por si e acredito que o resto do texto não lhe interesse, pois vou tentar esclarecer uma sequência de confusões tão absurda que quase me levou a acreditar que as tivesse escrito sem ler os textos (os blogs originais, os comentários e a minha resposta) ou então, as estivesse a lançar por má-fé. Como ainda não o tenho nessa conta, sigam os esclarecimentos.

Não compreendo a sua aversão ao termo textículo, mas respeito-o. Um Textículo será então um pequeno texto. Se leu o post Ser Macho, apercebeu-se que o autor (que o Nélson ainda não sabia que era eu), usa essa expressão para qualificar o seu próprio texto, dentro do próprio texto:

“Nesta recôndita localidade onde os autores sobrevivem, existe uma ideia generalizada entre uma grande parte da sua população local masculina, a ideia que esta mesma localidade se situa no Ribatejo. Não adiantando pormenores, até porque os autores prezam muito a sua condição física e o seu bem-estar, podemos afiançar que não é verdade, sendo que a única característica em comum será a que serve de base a este textículo.”

Aquando da sua citação (ou copy paste) para o blog À Bruto, identifiquei-o como textículo. Nunca confundi nem apelidei este texto de gônada sexual masculina. Mais do que uma vez, o Nélson remete-se ao testículo, com S. Mais uma vez, uma confusão perfeitamente escusada e facilmente identificável. Mais uma oportunidade perdida para si… E com esta citação, esclarecem-se 2 dúvidas numa só. Reparou que a localidade está perfeitamente identificada como não sendo Ribatejana? Leu?

Já agora, tem que me dizer quem é o seu fornecedor de internet. É que a minha deve ser bem diferente da sua. Para já, na minha internet também existem bastantes pessoas que se dão ao luxo de ter opiniões diferentes da minha e não é por isso que os irei apelidar de gentinha, apesar de até o poderem ser. Pretos, judeus, paneleiros, nazis, benfiquistas, comunistas, fascistas, tarados, etc.

E como felizmente a Internet ainda não é (muito) censurada, todos dão a sua opinião. Concordo que a Internet podia ser “para coisas sérias”, mas se acha que alguma vez foi utilizada somente com esse fim, está redondamente enganado. A Internet, que pode e deve ser utilizada para coisas sérias, também pode servir para tentar fazer humor. E ter opiniões discordantes. E ouvir música e ouvir os discursos do Martin Luther King ou ler sobre a parada gay de Berlim. E ouvi dizer que, na Internet, há pornografia e tudo, mas felizmente o meu motor de busca deve ser como o seu, também não identifica essas coisas.

Ah, espere, afinal identifica. E milhões de referências sobre milhões de assuntos. Mas com esta divagação afasto-me do principal e não pretendo alongar demasiado o textículo sobre o dito. (Eis uma manigância de linguagem que eu já queria usar há algumas linhas atrás: “Alongar o textículo” foi bem metido, não foi?. Já a expressão “bem metido” surgiu agora naturalmente.)

Quanto à minha opinião sobre a tourada, é minha e ficou perfeitamente identificada no meu texto. Não vou discorrer sobre o assunto.

Quanto à associação da tourada com aspectos do folclore gay (não acredito que necessite de explicação para este termo), foi uma tentativa de fazer algum humor com a situação real, vivida e presenciada por mim. Perdeu-se? Leia o texto de novo.

Quanto às minhas confusões sobre a sua tendência sexual, acho que qualquer um depreenderia que o Nelson seria aberta e assumidamente gay, o que seria de louvar pois ainda são raros os autores de blogs que assumem publicamente essa vertente da sua sexualidade. Mas não acredito que eu seja o único a fazer essa confusão. Senão analisemos (e passo a transcrever o que está no seu blog):

“histórias e historietas eróticas:

Este blog é dedicado a pessoas descomplexadas, sem tabus e alegrea (gays) maiores de 18 anos. É de minha inteira responsabilidade textos e fotografias sendo estas consideradas de arte fotográficas”

Não li o suficiente para me aperceber que isto são contos ou descrições do que os seus doentes lhe contam. Se for esta última, acho que não é ético, mas é a minha opinião. E se eu quisesse perder tempo, dissertava sobre o facto de achar que este blog assumir-se como discriminatório. Para quem publicita ser contra o preconceito e discriminação, este assume-se logo de principio como contraditório. E quanto ao facto de ser erótico, a mim não me entusiasmou. Será por não ser gay? Assim como o meu texto humorístico também não o fez rir. São dois actos falhados.

Já “o Canto do Nelson” faz parte de um círculo de blogs gays, conforme anuncia publicamente. Se notarmos as “tags” do mesmo blog, a tag mais usada é “gay”, “gays”, “homem”, “homossexualidade”. Após ler alguns textos, tenho que lhe dar os parabéns. Hoje dei-me ao trabalho de reler alguns posts e devo admitir que o Nélson é dono de uma imaginação prodigiosa, pois fez-me acreditar que era gay. Ainda mais num blog que se define como um “espaço de ideias, críticas e emoções”.As suas. Ou as da personagem? 
Ou isso ou encontra mesmo muitas pessoas que lhe contam coisas, presumo que em confidência e /ou ao abrigo do sigilo profissional, mas pode ser uma errónea presunção da minha parte. Se não o for, acho de uma falta de ética notável. Mas se acha que isso ajuda a fazer progressos em tratamentos, força nisso. Mas é mais uma opinião. Eu se fosse psicólogo ou psiquiatra padre ou conselheiro numa associação contra a discriminação ou advogado ou jornalista ou que quer que fosse, não romanceava histórias verdadeiras. Acho mesmo de uma falta de ética, não só profissional, como pessoal, inacreditável. Mas é aminha opinião^.

Quanto ao terceiro blog (que também faz parte da blogayesfera@portugalpride.org), e intitulado “na cadeira onde me sento”, que espero que seja almofadada (não resisti), de facto, o termo gay só é a terceira “tag” mais utilizada. Mas mesmo assim, acho que, com os outros dois, já vinha com a ideia preconcebida de que era um gay activo na luta contra a discriminação sexual, ainda que com alguns resultados contraditório. Mas pelos vistos, de forma preconceituosa pois, de facto, o Nélson é um espantoso autor, que criou um alter-ego cibernético. Parabéns. 

Vamos agora à segunda parte. Não percebi que o termo “gogler” que comentei fosse uma “gralha” . Agradeço a correcção da minha “gralha”. Já agora, permita-me uma correcção de uma outra gralha. A,B,C,D e E. Viu como é só um B? Viu como eu agora percebi que era uma gralha?

Já percebi que não é gay. Só não percebo é como.

Aqui vem o busílis da questão: serei eu contra os gays? Não.
Sou tolerante e nunca fui abordado por gays, mas seria, como me ensinaram, correcto e bem-educado e informava-o da minha natureza sexual. Um homossexual, como qualquer outra pessoa depois de levar uma tampa com a força que a tendência sexual oposta à pretendida pode ter, afasta-se e pede desculpa por incomodar. Acho que são pessoa que se começaram a encarar como homossexuais, primariamente como resposta a esse desejo de sexualidade “alternativa”,o que vai actuar secundariamente como impulsionador de afectos dirigidos a pessoas do mesmo sexo. Poderei estar a dizer uma grande barbaridade? Ou até certas correntes da Psicologia defendem essa teoria?

Serei contra a homossexualidade? Sim, mantenho a opinião de que não é natural.
Mas respeito desde que me respeitem a mim. E aqui surgem as diferenças de atitudes que existem entre as pessoas, como indivíduos. A mesma pessoa, abordada por um homossexual que, em vez de se retirar, insiste na “marcação”, arrisca-se a ser desrespeitada. E aqui surge logo a cartada da discriminação, infalível nesta ditadura do politicamente correcto que impera. Isto serve de analogia, de uma forma muito generalista, é claro, mas ainda confio na sua capacidade de discernimento para preencher as lacunas desta afirmação.
Respeito o tipo de homossexualidade que não provoca quem não o é, mas o tipo de homossexualidade “bicha” ou “maricas”, que nos empurra para a cara a sua sexualidade, sou contra. Acredito que haja uma necessidade de afirmação por parte desses senhores, mas por favor, nós já todos sabemos que há gays. Vamos lá ter calma.
E não me diga que isto é preconceito. Sabemos que há muitos assim. Quanto à sua comparação do minete à homossexualidade, foi deliciosa. Um psicólogo a comparar uma coisa tão complexa como a homossexualidade, com um minete, é uma coisa que lê raramente. Antes que comece a escrever desenfreadamente uma explicação, digo-lhe: eu percebi. Quis comparar um acto que não provoca a procriação mas que dá prazer sexual com outro também não provoca a procriação mas que também dá prazer sexual e classificá-los como naturais e dependentes da estimulação sexual do indivíduo. Uma opção sexual, como se referiu.
Se eu quisesse ser mesmo mau, dizia-lhe que os pedófilos também usam essa desculpa. E os zoófilos. E os gerontófilos. A sua orientação sexual dá-lhes para aquilo. É a opção deles e também se faz há milhares de anos. Uns comem caudas, outros comem cus. Eu, se fosse assim, abstinha-me de usar essa comparação de futuro. Há pessoas que sabem ler nas entrelinhas, outras que não conseguem ler o que lhes está mesmo defronte dos olhos.

Quanto aos armários, peço desculpa pela minha confusão, julguei que estava a falar de “sair do armário”, afinal eram armários em que as pessoas se escondem para não ver a realidade. Faz mais sentido, claro.

Quanto à declaração de heterossexualidade, foi mais uma tentativa de humor, sentido que, obviamente, não partilhamos da mesma forma.

 Conheço homossexuais assumidos e maricas encapotados e presumo que todos saibam a minha opinião sobre o assunto. Os da minha família sabem. Os que não sabem, se algum dia me perguntarem, dira o mesmo. Condeno. Mas não vou deixar te de julgar como humano que és.  Mas também não vou deixar de ter a minha opinião só porque opinion-makers, muitos deles gays no mais alto patamar da Escala de Kinsey (que decerto conhece), decidiram que é politicamente correcto não assumir esta opinião em público, preferindo-se um “não tenho nada contra, mas não acho normal” ou “façam o que quiserem, mas escusam de apregoar”, que acaba por nem ser carne nem peixe. Acho que a homossexualidade é errada, mas não a vou combater. Não acho que seja uma doença, nunca o afirmei, mas sim uma opção, como me disse. Será uma opção correcta? Na minha escala de valores, não. Mas também não vou deixar de ter confiança no trabalho de um gay ou na amizade de um gay. Pura e simplesmente, acho que das perversões sexuais, é a menos condenável e uma das poucas com que se consegue conviver.

Estou confiante que com esta explicação, o Nélson Camacho tenha desfeito alguns dos equívocos que deixou patente na sua missiva. Para mais algum esclarecimento, cá o espero.

Augusto Bruto

PS: Ao contrário do que me propus no cabeçalho do blog, já pedi desculpas demasiadas vezes. E ainda por cima a um rabeta.

 

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Tou: alegre

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