Quarta-feira, 4 de Novembro de 2009

Pero que las hay, las hay...

Saio atrasado à hora de almoço. Desço as escadas de 3 em 3 degraus, abro a porta do carro, sento-me enquanto dou à ignição e preparo-me para sair do estacionamento. Vejo pelo canto do olho que vem aí uma das vizinhas velhotas que, com inesperada agilidade, aproxima-se do vidro do carro, dá-lhe dois toques com as nozes dos dedos e pergunta: Então, está tudo bem? enquanto mete a cabeça dentro do meu domínio para me pespegar um ósculo. Delicadamente, engato a primeira mudança e aceno que sim, está tudo bem, mas estou com pressa e atrasado. Ainda me dispara uma qualquer banalidade sobre como o tempo está parvo, nem chove, mas nem faz calor.

Uso o sorriso 32 e abalo enquanto, interiormente, disparo uma série de insultos. Um deles deve ter escapado e a velhota deve ter ouvido, porque ainda me fixou um olhar estranho enquanto repetia "nem chove, nem faz calor". Passado 300 metros o céu escureceu e começou a chover.

 

Por precaução, nunca mais despacho a p*ta da velha.

 


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