3 brutos comentários:
De Ninguém a 21 de Maio de 2008 às 13:03
Uma pequena correcção: estamos a falar de Amstetten e não de Viena (cidade onde ficou alojada Natascha Kampusch). Creio que os fiscais municipais desse burgo (dos quais faço parte) foram caluniados. Contudo, deve ser apontada a cada vez maior diversidade nas construções subterrâneas da Áustria. Desde a simples "cave dos castigos" até a sofisticada "mansão dos horrores com marquise para a crosta terrestre". A arquitectura subtérrea tem sido um dos grandes investimentos deste país e um motor de promoção do turismo. Qualquer dia, investigam qualquer cidadão que construa um abrigo contra tornados numa zone onde nunca foi registado um desses fenómenos. E se o desgraçado tiver lá colocado jaulas e instrumentos medievais de tortura, está mesmo lixado com as autoridades.


De A.Bruto a 21 de Maio de 2008 às 14:49
Caro Anónimo:

Obrigado pela contribuição e correcção. Como o post já foi para o prelo, não o vou corrigir. Também não me apetece. Mas peço desculpa pelo lapso.
Aguardo também pela institucionalização das caves como atracção turística oficializada. Proponho um dia da cave como feriado austríaco . Façam uma espécie de festa da cerveja mas subtérrea . Tb se podiam fazer concursos "a minha cave é mais gira que a tua" ou "quantas pessoas por m² ".
Já agora, por aí há frases interessantes que nós por aqui desconheçamos sobre as caves?


De Anónimo a 21 de Maio de 2008 às 15:45
Quanto aos concursos, sugiro o "Querido, insonorizei a cave" ou o "Tempo certo de oxigénio em euros". Em relação às expressões fraseológicas sobre caves, presumo que se deve esperar até que as forças vivas da grande Nação que gerou, entre outros Adolf Hitler e Falco desenvolvam slogans do género "Vá para baixo cá dentro", "Ar puro só nas caves da Caríntia" ou "Para um bronzeado uniforme, nada como as lâmpadas ultravioletas dos subterrâneos vienenses". Seja como for, deve ser rememorado um dos pioneiros da construção civil underground, Luís Miguel Militão. Português e especialista em estruturas em betão para emparedar os amigos, deveria ter recebido o prémio SECIL referente ao ano de 2001. Presumo que uma frase do género: "Querido, queres ver o interior da minha gruta?" nunca foi levada tão a sério.


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